S.O.S. Perigo nas PRAIAS
Com o mar não se brinca!
Milhares de pessoas visitam Ilhéus atraídos pelo litoral ensolarado com praias de areia branca, lugares pitorescos, belas enseadas, riachinhos que deságuam no mar, piscinas naturais e o mínimo risco de ataque de tubarões. Porém, este mesmo litoral tão atrativo, esconde muitos perigos e, constantemente, provoca mortes.
As praias em mar aberto são perigosas, pois estão mais sujeitas as correntes marinhas oceânicas do que as praias que se formam nas baias. Além disto, a movimentação intensa de areia, resultantes dos impactos do Porto do Malhado, tornaram as praias de Ilhéus mais instáveis, com mais buracos e maiores riscos de acidentes. Especialmente os nossos visitantes, predominantemente oriundos de cidades não praianas do interior baiano, do Distrito Federal e dos Estados de Minas Gerais e Goiás, precisam de toda orientação para sua melhor proteção.
Os nativos e os banhistas mais experientes conseguem perceber esses perigos com mais facilidade, seja pela movimentação das ondas em várias direções ou pela intensidade e movimentação das águas em correnteza. Esses buracos surgem com a movimentação das correntes e surpreendem o banhista, que repentinamente vê-se puxado para o fundo e para dentro do mar, tentam voltar, e o afobamento resulta, em questão de minutos, num afogamento.
No bairro de São Miguel e São Domingos é comum vermos os nativos chamarem a atenção dos banhistas desavisados com assobios, gestos e gritos, ou realizando salvamentos improvisados para evitar mortes como as que ocorreram em 5 de março de 2007, quando o casal de turistas, Lincon Coelho Rocha, de 42 anos, e Mônica Lacerda Correia, de 26 anos, perderam a vida na praia de São Domingos.
As praias em mar aberto são perigosas, pois estão mais sujeitas as correntes marinhas oceânicas do que as praias que se formam nas baias. Além disto, a movimentação intensa de areia, resultantes dos impactos do Porto do Malhado, tornaram as praias de Ilhéus mais instáveis, com mais buracos e maiores riscos de acidentes. Especialmente os nossos visitantes, predominantemente oriundos de cidades não praianas do interior baiano, do Distrito Federal e dos Estados de Minas Gerais e Goiás, precisam de toda orientação para sua melhor proteção.
Os nativos e os banhistas mais experientes conseguem perceber esses perigos com mais facilidade, seja pela movimentação das ondas em várias direções ou pela intensidade e movimentação das águas em correnteza. Esses buracos surgem com a movimentação das correntes e surpreendem o banhista, que repentinamente vê-se puxado para o fundo e para dentro do mar, tentam voltar, e o afobamento resulta, em questão de minutos, num afogamento.
No bairro de São Miguel e São Domingos é comum vermos os nativos chamarem a atenção dos banhistas desavisados com assobios, gestos e gritos, ou realizando salvamentos improvisados para evitar mortes como as que ocorreram em 5 de março de 2007, quando o casal de turistas, Lincon Coelho Rocha, de 42 anos, e Mônica Lacerda Correia, de 26 anos, perderam a vida na praia de São Domingos.
Morte na Orla Sul
NOTÍCIA do BLOG DO HERZEM GUSMÃO
Empresário conquistense morre afogado em Ilhéus Postado em 01.01.2008 : 19:40
Nesta 2ª feira (31), morreu na Praia dos Milionários na cidade de Ilhéus o empresário conquistense Elzon Pinho (42) proprietário da Fiel Car Veículos. Segundo informações, a morte pode ter sido provocada por um grande esforço do empresário, seguido de afogamento após tentar tirar do mar uma criança que estava se afogando. Membro da Igreja Batista Betânia, a vítima tinha apenas 15 dias de casado. O sepultamento ocorreu nesta 3ª feira (1º) no Cemitério das Acácias.
Mais um afogamento fatal, e dessa vez, em nossa praia mais freqüentada e com o maior número de barracas. Nesse episódio, um desses buracos com corrente puxando pro mar, que chamamos “perau”, gerou um afogamento em série, uns tentando salvar a vida dos outros, diante da total falta de recursos. Um desses heróis foi o Hezon, que perdeu a vida, ao tentar salvar outras pessoas, entre elas uma criança.Mais uma morte anunciada, dado ao sistema precário de salvamento que possuímos. Quem estava no local pôde sentir melhor, o que é não saber onde e como chamar um socorro; como é procurar uma simples bóia com corda por perto, e não achar; como é telefonar para o Corpo de Bombeiro e ouvir, em meio ao desespero, que esta não é sua função - e isto aconteceu! Por fim, em casos graves como esse, que tipo de atendimento de emergência imediato poderia ser feito próximo ao local, que salvasse a vida de Hezon? Não havia meio algum.
Não estamos aqui para criticar a ninguém, nem o trabalho de Seu Almerindo, responsável pelos Corpo de Salva Vidas da prefeitura a muitos anos. Acorda Meu Povo quer sim, alertar as autoridades e toda a sociedade para as mudanças urgentes nesse setor a fim de atender a nova demanda do turismo de praia em Ilhéus. Pois, com a vida não se brinca, e principalmente com a vida dos outros.
Comentários
Quero registrar o incessante esforço do pessoal do resgate para tentar reanimá-lo. Lutaram ininterruptamente e bravamente até a chegada da ambulância com o médico e outros equepipamentos. Apesar de estar tomado pelo desespero percebi que com a chegada do médico que nada mais poderia ser feito, era mesmo o fim de uma preciosa vida. Talvez se um "desfribilador" estivesse chegado ao local um pouco mais cedo, essa triste história teria um outro fim...
Quero só registrar mais uma vez (já que esse Blog o fez), que o Elzon realmente teve uma atitude de herói. Mesmo queixando-se de uma forte dor causada por uma tendinite na mão direita, se atirou ao mar para salvar pessoas que ele nunva havia visto, conseguindo ajudar tirá-las do mar. Infelizmente esse ato ceifou-lhe a vida, mas seu exemplo será eterno. Tenho certeza que o Elzon, um conquistense quase anônimo (pois era um empresário conhecido de muitos em Conquista), honrou sua terra natal e a todos que o conhecia com seu ato de bravura. Não tenho dúvidas, ele está com Deus!
Agradeço a atenção.
Esaú Mendes
Vitória da Conquista - Ba
esaumendes34@hotmail.com
Este painel de segurança no mar será permanente em nosso projeto e estaremos lutando para que os afogamentos fatais de Elzon Pinho e de outros quatro banhistas nesse final de ano, nos sirvam de lição, para nós, cidadãos e para o poder público.