quinta-feira, abril 12, 2012

REGISTRO DE DESOVA DE TARTARUGA-CABEÇUDA EM ILHÉUS

A flagrante fotográfico de uma tartaruga-cabeçuda (Caretta- caretta), durante a desova em uma praia ilheense ainda bem conservada, em frente ao Makena Resort, próximo a Vila da Ponta da Tulha, na rodovia Ilhéus-Itacaré.

O clique foi de um hóspede do hotel, no dia 10 de abril, em torno de 18 horas, e foi divulgado no facebook. A foto representa o ritual de perpetuação de novas gerações desse antiquíssimo quelônio, que existe há cerca de 40 milhões de anos.  Uma espécie onívora, e a mais comum no litoral brasileiro, a Cebeçuda é a tartaruga que mais procura as nossas praias.

Sofre ameaça constante por conta de acidentes com redes de pesca, mas a principal ameaça é a erosão e a inundação pela maré, que destrói os ninhos depositados na praia, além da ocupação irregular do litoral, que estreita a faixa da areia e torna os ninhos mais vulneráveis à maré, e a iluminação artificial, que ameaça os filhotes, já que sua movimentação é guiada pelo reflexo da lua sobre as águas.

Essa aí, deve ser ilheense de batismo, já que costumam procurar a mesma praia onde nasceram para realizar a postura de seus ovos. Também, deve ter nascido na década de 80, uns 20 a 30 anos atrás, e esperamos que esses ovos vinguem, e os que filhotes vençam seus desafios. E quando estiverem prontos para realizarem a viagem de volta a Ilhéus para reproduzir, 
daqui a 20 ou 30 anos, encontre a praia do Makena esperando com as boas condições de conservação de outrora.

É bom ressaltar que o Makenna Resort, segundo o post no facebook, preservou a vegetação natural das dunas, e a distância das edificações para o mar é o dobro do que prevista pela lei. A nota afirma ainda, que o hotel não vai instalar nenhuma iluminação que ponha em risco a vida destes animais, e que os hóspedes, mesmo encantados com a observação, mantiveram a distância necessária para não atrapalhar o desovo.

Saudação Manuel Otero - Congresso Virtual Internacional


"Temos que pensar, nesse espaço de sinergia - insisto, entre crescimento e sustentabilidade. Está chegando a hora de um desenvolvimento efetivamente sustentável. O que isso tem haver com a agricultura? A agricultura está no meio da discussão. Se tirássemos uma fotografia da agricultura atual, a agricultura é responsabilizada por ser uma grande consumindora de energia fossil,  pelo uso excesssivo de terra e de agua, por ser poluente, por ser contaminadora de nossos rios. Mas está chegando a hora de uma nova agricultura, agrointeligente, uma agro intessiva em conhecimentos, uma agro que promove a integração de lavoura e pecuaria com o ambuito florestal, uma agricultura, que, à partir de sua biomassa é capaz de gerar energias renováveis. Uma agricultura que em definitivo, transforma todas as ameaças que existem sobre o meio ambiente, em oportunidades de emprego, e melhoria da qualidade de vida para todas as famílias que habitam no espaço rural".


quarta-feira, abril 04, 2012

Congresso Internacional Virtual - Reflexões para a Rio+20


“O território e a política territorial ajudaram a mostrar a diversidade do meio rural brasileiro e a pensar em ações entre atores da sociedade civil e atores da esfera pública visando o desenvolvimento.”

Sérgio Leite, PHD em Ciências Sociais, professor do CPDA e palestrante no Congresso Virtual

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CONFIRA OS CONFERENCISTAS:

Eduardo Trigo

É licenciado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Córdoba e doutor em Economia Agrária pela Universidade de Wisconsin. Atualmente é diretor do Grupo Consultores em Economia e Organização (CEO), membro da Comissão Acadêmica da Escola para Graduados da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires e assessor da Direção de Relações Internacionais do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva.Como consultor, colaborou com os Programss INCO e Alfa da União Européia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco Mundial, o Instituto para o Meio Ambiente de Estocolmo, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização das Nações Unidas para o desenvolvimento Industrial (UNIDO) e diversas instituições de pesquisa agropecuária da América Latina e o Caribe. É especialista nas áreas de políticas e gestão da ciência; tecnologia e inovação na agricultura; e no setor de recursos naturais, com ênfase nos temas vinculados à biotecnologia.

Julio A. Berdegué

Tem Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade de Wageningen, Holanda e é pesquisador do Centro Latinoamericano para o Desenvolvimento Rural (Rimisp), com sede em Santiago, Chile. Atualmente é Coordenador do Programa Dinâmicas Territoriais Rurais, desenvolvido em 11 países da América Latina em colaboração com mais de 50 organizações. Berdegué coordenou numerosos projetos de pesquisa, desenvolvimento de capacidades e assessoria em políticas públicas, trabalhando em quase todos os países da América Latina. Os temas nos quais tem trabalhado nos últimos anos são: desenvolvimento territorial, as mudanças nos mercados nacionais agroalimentarios e seus impactos nos pequenos produtores e empresários, o desempenho das organizações econômicas rurais, e os sistemas de inovação agrícola. Entre suas colaborações internacionais recentes, Berdegué participou na preparação do informe de Desenvolvimento Mundial 2008 do Banco Mundial sobre Agricultura para o Desenvolvimento, e na avaliação externa independente da FAO. Além disso, foi Presidente do Conselho Diretivo do CIMMYT (Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo), e integrou os diretórios de organizações como o International Institute for Environment and Development (IIED, Londres). Berdegué também colaborou com vários governos nacionais da América Latina, associações de produtores e habitantes rurais, com redes de organizações da sociedade civil, e com diversos organismos multilaterais como o Banco Mundial, o BID, o FIDA e o IICA.

Nelson Giordano Delgado

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1967), mestrado em Economia - New York University (1974) e doutorado no Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2000). Atualmente é professor associado 3 da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia e de Ciências Sociais, com ênfase em temas rurais, principalmente: atores sociais, desenvolvimento local e territorial, agricultura familiar, agricultura e economia brasileiras, políticas públicas para o desenvolvimento rural, economia política do regime internacional, regime comercial internacional e agricultura. Tem realizado consultorias para governos, ONGs e organismos internacionais em campos diversos, que incluem, além dos já citados, a experiência do Fórum Social Mundial.

Peter Herman May

É graduado em Ecologia Humana pela The Evergreen State College (1974), Mestre em Planejamento Urbano e Regional (1979) e PhD em Economia dos Recursos Naturais (1986), ambas da Cornell University. Atualmente é professor Associado II do Curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/DDAS/ICHS/UFRRJ), Coordenador da linha de pesquisa em Biodiversidade, Recursos Naturais e Culturais e Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas para Estratégias de Desenvolvimento (INCT-PPED), e Vice-Coordenador do Mestrado Professionalizante em Práticas de Desenvolvimento Sustentável (PPGPDS/UFRRJ). Foi Presidente da International Society for Ecological Economics (ISEE - 2008-2009) e, atualmente, é diretor da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO - desde 1994) e Diretor Adjunto da Amigos da Terra-Amazônia Brasileira (AdT, desde 2005). Tem experiência na área de Economia e Política dos Recursos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: valoração da biodiversidade e pagamento para serviços ecossistêmicos (PSA), redução de emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD+), mecanismo do desenvolvimento limpo (MDL) e mercado voluntário de carbono florestal, comércio agropecuária e meio ambiente, indicadores de sustentabilidade, certificação sócioambiental, agroecologia e manejo florestal sustentável, financiamento de unidades de conservação, produtos florestais não-madeireiros, gestão de bacias hidrográficas e sistemas agroflorestais.

Renato Maluf


Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Metodista de Piracicaba (1973), Mestre (1976) e Doutor (1988) em Economia pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou programas de pós-doutoramento na Oxford University (UK) em 1996-7 e na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris), 2000-1. Atualmente é Professor Associado II do Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), onde coordena o Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (CERESAN), integra o Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura (OPPA) e leciona disciplinas nas áreas de teoria econômica e desenvolvimento econômico, além de disciplinas em cursos de graduação. Desenvolve projetos de pesquisa, capacitação e cooperação, principalmente, nos seguintes temas: segurança alimentar e nutricional, agricultura familiar, multifuncionalidade da agricultura e desenvolvimento territorial sustentável. É Presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), 2007-2011 e Membro do Comitê Diretivo do Painel de Alto Nível de Especialistas em Segurança Alimentar e Nutricional do Comitê de Segurança Alimentar Global sediado na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 2010-2012.

Ricardo Abramovay

Pesquisador 1C do CNPq, Ricardo Abramovay é professor-titular do Departamento de Economia da FEA e do Instituto de Relações Internacionais da USP. É coordenador do Projeto Temático FAPESP sobre Impactos Socioeconômicos das Mudanças Climáticas no Brasil e do Núcleo de Economia Socioambiental da USP (www.nesa.org.br). Seu programa de pesquisa volta-se ao estudo dos comportamentos dos atores sociais nos processos contemporâneos de transição para uma economia de baixo carbono e apóia-se teoricamente nas principais correntes contemporâneas da sociologia econômica e da economia ecológica. Este programa se traduz em projetos, publicações e orientações em três áreas: a) o papel dos atores sociais nas mudanças de comportamentos empresariais diante dos desafios socioambientais contemporânos; b) o papel da biomassa na descarbonização da matriz energética dos transportes e c) trabalhos teóricos em sociologia econômica.

Sérgio Leite

Pós-doutor em Ciências Sociais pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, França e doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É Professor Associado do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), do qual foi coordenador e onde atualmente dirige o Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura (OPPA). Atuou como professor visitante em universidades brasileiras (UFLA, UFRPE e UESC) e internacionais (EHESS, França e UNS, Argentina), e também como assessor científico de agências de fomento (CNPq, Fapesp, Fapemat, Funcap, entre outras) e ainda como pesquisador e/ou consultor de organizações não-governamentais (Ibase, Inesc, Oxfam Internacional, etc.) e multilaterais (IICA, FAO/ONU). Possui experiência na área de Ciências Sociais, Economia, Sociologia e Política, com ênfase nos campos da Economia Agrária, Sociologia Rural, Políticas Públicas, Desenvolvimento Rural, Economia Política e Sociologia do Desenvolvimento. Desenvolve estudos e pesquisas nos seguintes temas: questão agrária brasileira, agricultura familiar, reforma agrária, assentamentos rurais, modernização da agricultura, desenvolvimento rural, políticas públicas para a agricultura, políticas de combate à pobreza, desenvolvimento econômico, desenvolvimento social. É bolsista do CNPq (Produtividade em Pesquisa) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT/PPED). Membro da Académie d'Agriculture de France.

Tania Bacelar

Possui graduação em Ciências Sociais pela Faculdade Frassinetti do Recife (1966), graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Pernambuco (1967), Diploma de Estudos Aprofundados - D.E.A. pela Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne (1977) e doutorado em Economia Pública, Planejamento e organização do espaço pela Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne (1979). Exerceu vários cargos públicos e atualmente é professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco, sendo também sócia da CEPLAN Consultoria Econômica e Planejamento.

terça-feira, abril 03, 2012

Crime Ambiental: Empresa de Limpeza da Rodoviária de Ilhéus envenena andorinhas, e a população reage.

UMA EMPRESA DE LIMPEZA, POR FALTA DE INFORMAÇÃO, E DE SENSIBILIDADE, METEU OS PÉS PELAS MÃOS, AO TRATAR ANDORINHAS COMO BARATAS NA RODOVIÁRIA DE ILHÉUS. 

NESSE REGISTRO AUDIOVISUAL, CONTUNDENTE, O QUE MAIS CHAMA ATENÇÃO É A REAÇÃO DE INDIGNAÇÃO DA POPULAÇÃO COM A PERSEGUIÇÃO E O MALTRATO AOS ANIMAIS, DEMONSTRANDO A CONSCIÊNCIA DE QUE SE TRATAVA DE UM CRIME AMBIENTAL, POR PARTE DOS QUE PRESENCIARAM OS FATOS, ENQUANTO A GERÊNCIA DE UMA EMPRESA QUE PRESTA SERVIÇO PÚBLICO À CIDADE, LITERALMENTE DORME.

AGORA, VOCÊS IMAGINEM, COMO SEREMOS MELHORES, NO DIA QUE A POPULAÇÃO COMPREENDER, QUE ALGUNS PROJETOS MAL INTENCIONADOS DE DESENVOLVIMENTO, PODEM FAZER ISTO AÍ, EM ESCALA MUITO MAIORES. PODE MATAR, E PIOR, ELIMINAR O DIREITO À VIDA DE MUITOS ANIMAIS, E PLANTAS.

DIZ O DITADO POPULAR: "O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM, O CORAÇÃO NÃO SENTE", MAS QUANDO A GENTE ENTENDER DE VERDADE, E ACREDITAR REALMENTE, QUE O DESENVOLVIMENTO PRECISA FICAR DO LADO DA VIDA, COM CERTEZA, VAMOS FIRMAR O PROGRESSO DO SUL DA BAHIA,E O PROGRESSO BRASILEIRO, NA BANDEIRA DE GRANDE NAÇÃO SOLIDÁRIA, NÃO APENAS COM OS POVOS DA MUNDO, MAS TAMBÉM, COM A FLORESTA, E TODA A MARAVILHOSA CRIAÇÃO.


Denúncia da Rede Social de Crime Ambiental com a morte de dezenas de andorinhas que não chegarão ao final da viagem da migração ao passar em Ilhéus.

"Através de denuncia realizada pela população que reside nas proximidades da Rodoviária de Ilhéus, deslocaram até o local, uma Equipa da Delegacia de Proteção ambiental – DPA, IBAMA, Corpo de Bombeiros e CIPPA, para chegar a denuncia de mortandade de ...andorinhas.

Chegando ao local, foram encontradas várias andorinhas mortas e outras agonizando em virtude da aplicação de veneno na Rodoviária de Ilhéus por parte da Empresa SÓ LIMPO COMÉRCIO, SERVIÇOS DE DEDETIZAÇÃO LTDA, de Cruz das Almas/BA, contratada pela Empresa PALMA – que administra a rodoviária.

Até agora, todos estão mobilizados para salvar as andorinhas que estão ainda com vida e recolhendo outras que estão mortas em virtude do veneno. Vale lembrar que o tipo de veneno utilizado pela empresa é parecido com cola, o qual está passando de um animal para outro. Com isso, poderá aparecer outros animais mortos pela localidade, uma vez que, alguns animais estão voando com o veneno colado pelo corpo.

O IBAMA e a DPA estão avaliando o impacto ambiental causado nas andorinhas e está sendo aberto um processo Administrativo e outro Criminal para apurar a responsabilidade das empresas e seus responsáveis, onde a multa é de R$ 500,00 por animal morto, com base no Art. 24 do Decreto 6.514/08 e também responder pelo crime ambiental com base no Art. 29 da Lei 9.605/98.

Vale lembrar, que a situação não foi pior graças as pessoas que moram, trabalham e passavam pelo local, onde denunciaram o crime ambiental.