Ao invés de explorarmos sustentavelmente o comércio de flores tropicais, ainda enfrentamos o extrativismo predatório de orquídeas e bromélias raras, pelo alto nível de desemprego na área rural e a falta de alternativas de sobrevivência; e muitas pessoas ditas esclarecidas, ainda acobertam esse crime, seduzidos pelos baixos preços das flores extraídas ilegalmente da mata atlântica.
quarta-feira, junho 18, 2008
As Flores do Sul da Bahia
segunda-feira, junho 16, 2008
Flores de Holambra
As grandes cooperativas da região tem investido em larga escala no incremento da atividade. A Veiling Holambra, por exemplo, que se promove como o maior centro de comercialização de flores do Brasil e abrange todo território nacional, já explora 42.000 hectares e investiu cerca de 35 milhões no últimos anos.
É uma cadeia produtiva dinâmica e bem organizada, que tem muito a nos ensinar. Na cadeia produtiva de Holambra e região, existe uma infraestrutura de referencia em serviços diversos, como armazenagem e beneficiamento de produtos, comercialização da produção "in natura" ou beneficiada dos cooperados, compra de insumos destinados à produção e revenda à cooperados e terceiros, compra e venda de produção "in natura" ou beneficiada de cooperados e terceiros e intermediação e administração de financiamentos para produção.
A principal mensagem que trazem é nos mostrar que este pode ser um negócio sustentável e promissor, quando existe união, investimento, capacitação e profissionalismo. Como sabemos, temos um excelente potencial para a exploração das chamadas flores tropicais, seja pela existência de uma grande variedade de espécies nativas, pelo clima ideal e pelo crescimento do mercado para essa variedade, especialmente, bromélias, orquídeas e helicônias.
Mas temos um longo caminho a percorrer e precisamos contar com maiores investimentos dos órgãos técnicos, principalmente a CEPLAC, onde já existem estudos de viabilidade econômica para a produção de flores tropicais em roças de cacau, desenvolvido pelo agronômo Angelo Tomas, e, segundo o mesmo, trata-se de uma alternativa concreta de diversificação econômica sustentável para essa região.
terça-feira, junho 10, 2008
Ação Ilhéus: Improviso, Oxente !
Tendo como primeiro tema, o projeto "Porto Sul", o movimento resolveu então, extrapolar a Casa dos Artistas para ganhar as ruas e percorrer comunidades. Assim surgiu, sua versão intinerante, reunindo professores, técnicos, artistas e o voluntariado do movimento "Ação Ilhéus", sob a coordenação dos professores Ramayana Vargens, Antonio Adolfo e do ator Romualdo Lisboa, para a promoção de eventos culturais educativos públicos.
O evento em Serra Grande nos ajuda a acordar para a grande carência de eventos como estes, agregados às escolas e para além de seus muros, para fazer chegar à população, os principais temas da qualidade de vida e da cidadania. A reflexão sobre o desenvolvimento e o meio ambiente, por exemplo, precisa estar na altura do povo, e não pode se restringir a um pequeno grupo da sociedade. E é em eventos próximos da comunidade, que tiramos o debate dos gabinetes, para trabalhar com a população, com o sentimento das pessoas, e, assim, percebemos melhor as nossas necessidades.
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Na paisagem ecológica que queremos preservar, está a mata atlântica, manguezais, restingas e as mais belas praias; também faz parte dela, o pescador, extrativista, marisqueiro, pequeno agricultor, etc., com sede de informação e carentes de respostas, diante das grandes dificuldades que enfrentam no seu dia a dia.
O Ação Ilhéus é um movimento que surge com a marca da participação popular, liderados pelos professores e ambientalistas, Maria do Socorro Mendonça, Cristina Nora e Paulo Lago, e tem seu foco principal no combate às agressões a região de entorno da Estrada Ilhéus-Itacaré, e na contestação a construção de um Complexo Portuário nesse local.
O Ação Ilhéus não mede esforços para a mobilização popular contra a construção do Porto Sul da Praia do Norte de Ilhéus.
Pela mobilização da comunidade ilheense contra o Complexo Porto Sul, o "Ação Ilhéus" vai a luta, cooptando aliados, colhendo assinaturas nas ruas, realizando protestos, passeatas e utilizando a internet para serem ouvidos.