FEEDBACK - Morro de Pernambuco

O Morro de Pernambuco foi tema de duas reportagens em Acorda Meu Povo. Oportunidades em que discutimos sua conservação, seu caráter privado e seus valores coletivos (cenográfico, histórico, cultural e ecológico) e, sobretudo seu potencial estratégico para o turismo em Ilhéus.

Nestas oportunidade, alertamos para a degradação da vegetação nativa remanescente e os impactos em suas encostas e vegetação, decorrentes também do acesso descontrolado de veículos no local.

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Algumas providências foram tomadas pela família Badaró, que é proprietária do Morro de Pernambuco e os principais responsáveis pela sua conservação ao longo de todos esses anos; dela também recebemos comentários relevantes em nossas matérias. Ressaltamos mais uma vez, que em nenhum momento deixamos de reconhecer o caráter privado da área de mais de oito hectares, mas por outro lado, não escondemos o desejo de vê-la integrada ao município através de um projeto publico de turismo, lazer e educação ambiental, como sinalizou o Dr. Soane Nazaré.

Evidentemente, isto só seria possível se o município tivesse demonstrado interesse numa indenização, e a própria Fundação Maramata, que fora construída numa praça, limitando o espaço físico da comunidade Nova Brasília, realizasse esforços para captar os recursos necessários. Isto não ocorreu, mas o que já se gastou com a própria Maramata em dez anos, possivelmente, seria suficiente para indenizar o morro, avaliado em cerca de cinco milhões, e implantar atividades de ecoturismo.

De qualquer forma, quem por bem realizar um bom investimento no Morro de Pernambuco, particular ou público, só terá a lucrar com as inúmeras virtudes.



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Diversos valores ecológicos e culturais estão associados ao Morro de Pernambuco.

Em última análise, o mais importante é que o morro seja bem conservado e que qualquer projeto, público ou privado, confira a devida atenção ambiental nos termos da legislação vigente. Certamente, gostaríamos que fosse um projeto de todos, incrementando a vivência pública das belezas naturais de nossa bela Ilhéus, mas também reconhecemos que melhor seria um investimento privado, bem projetado e realizado, seja ele empreendido por ilheenses, suiços ou franceses, do que submetê-lo a uma admimistração pública, sem projeto e sem um plano de gestão da área.

A questão do acesso a praia



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O que causou polêmica foi a recolocação do portão de acesso à propriedade, que facilitava o acesso as suas praias, por veículos e pedestres. A comunidade demostrou insatisfação, como noticiado pelo site RC2 PRESS .

Diante disto, nos sentimos na obrigação de alertar que, apesar dos proprietários atuais não terem criado constrangimentos ao acesso a praia, tolerando inclusive, a entrada de carros na passagem de ano, a garantia de um acesso livre para trânsito de pedestres, depende de empenho da prefeitura junto aos proprietários, sem o que, este acesso só será possível pelas pedras ou pelo mar.

Tela do Artista Plástico Nazir Maron

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