domingo, junho 05, 2011

Pássaros Ameaçados da Mata Atlântica Nordestina



O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE é uma inspiração profunda em todas as direções da reflexão sobre nós mesmos.

Meio Ambiente é meio de vida, caminho completo, criação harmônica que estabelece seu próprio conceito de desenvolvimento: feliz, próspero, limpo e seguro.


Meio Ambiente é o centro de todas as coisas criadas. São todas as espécies viventes e tudo que chamamos de mundo. É o ciclo natural, a floresta que tudo dá, as montanhas que nos elevam e os horizontes veradeiros do amor.

Meio Ambiente é o bem de cada um, de todos, o bem comum, o valor inalienável, a herança da perfeição.



Meio Ambiente é a justiça estelar, social, íntima. É o encontro dos povos, a globalização da unidade, o religare com o criador.

Meio Ambiente é a história de cada um de nós, de cada passarinho, e de cada flor do jardim real, que nos foram designadas para o amor, o cuidado e a proteção.


Meio Ambiente é a inspiração da tecnologia, a reflexão dos modelos, a certeza ciêntifica e os desafios do ajustes necessários para se viver com dignidade e respeito.

Meio Ambiente é a escola, as crianças, o estudo, a casa, o professor e as lições que nos trazem a paz e a harmonia universal.



Meio Ambiente é a saúde reciclada, a água purificadora, o ar pela consciência e o clima mais ameno. É o conforto, a satisfação, a luz da escuridão, o presente constelado.

Meio Ambiente é a harmonização do homem segundo a própria natureza, a clareza que não engana, o poder de bilhões de anos, a chave da criação, a força imperadora.


sábado, junho 04, 2011

Um Brasil Menos Ignorante !



Para entender as grandes mazelas sociais do Brasil é preciso enxergar o longo tempo de segregação racial e econômica, e perceber a partir daí, quem são os brasileiros que nunca tiveram voz e vez nessa sociedade.

Expressões religiosas e artísticas, perseguidas e discriminadas no passado e nos dias atuais, nos dão uma pista dessa realidade. Candomblé, capoeira, samba e maxixe já foram fortemente marginalizados nesse país, hoje engordam essa lista, o funk, o rap e o arrocha.

A elite brasileira, ainda enquandrada como mais rica e mais branca, tende a discriminar as expressões que se originam nas classes mais pobres, periféricas e mais negras. Não é atoa que a música sertaneja também sofra discriminação por aqui, afinal trata-se de uma música que vem da roça, do sertão, do que insiste em nos parecer pobre.

Com a religião não é diferente, e os povos de terreiro são bom exemplo. A Bahia está cheia desses espaços comunitários de longíncua história, escondidos nas periferias, morros, cantos de rua. Só no sul da Bahia são mais de 200 terreiros, mas muito pouco se sabe sobre eles. Essa é uma realidade que começa a mudar com a organização social e política dessas comunidades para obterem o devido reconhecimento, e deixarem de serem vistos como grupos marginais.

Uma organização fundamental para que o Brasil deixe de ser um país preconceituoso. Por isso é preciso apoiar a luta por um Brasil menos ignorante diante do espelho multi cultural, como temos visto nas vozes de suas lideranças que ressurgem das catacumbas sociais do século XXI para reafirmar a democracia e a liberdade; um longo caminho passo a passo na luta pelo reconhecimento como se vê no release abaixo da ONG ABARÁ.

Atualmente, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) tenta criar uma lei visando incentivar a valorização do Funk como forma de manifestação cultural popular. Ele argumenta que 'Houve época em que, no Brasil, era proibido sambar! Hoje, é o funk que enfrenta toda ordem de preconceitos e tentativas de desmobilização por parte de segmentos da sociedade que discriminam manifestações culturais das classes menos abonadas, sobretudo as ligadas à cultura negra''

Um leitor do Globo escreveu recentemente os seguintes comentários: “o funk e o rap incomodam, vieram de baixo e vieram para ficar, incomodam porque não nasceram de uma elite cultural". Segundo suas palavras, "o preconceito contra o funk e o rap estão relacionados com ‘os estilos que expõem o que a sociedade tenta esconder”.