domingo, maio 27, 2012

Código Florestal: Ambientalistas não gostaram, eu até entendo.

Não gosto de raciocinar que existe os ruralistas, os ambientalistas, os vísíveis ou os invisíveis. Eu mesmo pareço ser as duas coisas, ruralista e ambientalista, mas pensoque o assunto é o Brasil, é questão nacional, internacional, global. Não tem essa. A questão pe ser brasileiro de verdade.

Mas minha ideia muda, quando o espetáculo da democracia no congresso começa, e a gente vê, que tem figuras estranhas, e um lobby forte no agronegócio brasileiro, às vezes, movido pela ambição, retardando a nova mentalidade do Brasil que tem muito a ganhar, e ter um futuro brilhante no cenário mundial, se souber escrever e realizar o ABC da cartilha ambiental.

Mas diante de certas opiniões. precisamos retomar a história de lutas do movimento ambientalista, ensiná-la para os demais, da mesma espécie, que não estudaram, ou ainda não aprenderam a lição. Aí o movimento se personaliza em nomes, pessoas que estão congresso, e podem explicar aos deputados desinformados, a seriedade do movimento ambientalista da sociedade global. 

Mas os ambientalistas podem ser mais que esses. Devem ser 7 bilhões. Pode caber, ou não caber, numa definição. Vou arriscar uma: Ambientalistas são os que participam de uma rede, uma interconexão, uma sinergia global, de pessoas, natureza, comunidades, movimentos, organizações, formada inicialmente por militantes; alguns brilhantes, mas a luz brilhou, a mensagem chegou aos quatro cantos do mundo. O ambientalista é um grupo heteregôneo, multidisciplinar, tão vasto quanto a diversidade cultural, essência da reflexão planetária de mudança de paradigma, entidade viva nos desafios do pensamento contemporãneo, quem quer que sejamos, ou de que lado estejamo.

O fato é que o código diminui a proteção da floresta, e aí eu entendo que "os ambientalistas" estejam putos da vida, mas, principalmente, pela não divulgação do texto. Eu entendo, ppois sei que nesse país, já parece eco-assombração, já que tudo pode mudar de interpretação com uma vírgula, quando o assunto é meio ambiente no gigante verde da biodiversidade, e dos povos da terra e das florestas.
Para Astrini, do nosso guerreiro Greenpeace, “mesmo sem saber o teor do texto, já é possível dizer que o novo código terá retrocessos. A única coisa que podemos dizer com certeza após o anúncio é que a presidente não escutou a voz da população, de seus eleitores, que pediam o veto total. O veto parcial é uma derrota para as florestas".

Eu entendo essa posição, mas peço licença para acreditar que houve avanço significativo avanço em relação ao nível dos debates. Precisamos de leis sendo cumpridas. As ações precisam acontecer, o outro código estava fraco, ou levanta o difunto, ou faz outro com sangue novo, mas é preciso fazer acontecer. É  melhor para a floresta que o processo flua, que siamos da inércia que ameaça o diálogo de entupimento.

Precisamos colocar em prática a recuperação das matas ciliares, o zoneamento ecológico das reservas legais. São ações fundamentais para proteger a biodiversidade e os corredores ecolõgicos, que, se não forem constituídas, de fato, nos próximos anos, vamos perder muito mais na perda de tempo . O processo de extinção em massa está ocontecendo, assim como as enchentes, a intemperança, os desastres.

Existe também, a possibilidade do código ser melhorado por estados e municípios, torando-o mais restritivo, aumentanto APP´s, etc., e também, em casos específicos, onde os fatores outros possam implicar em novas restrições para a conservar uma qualidade, um serviço ou uma espécie. Precisamos urgentemente sair do macro, pro micro. Eu penso que é nesse caminho que os diálogos poderão ficar mais claros, no campo, na realidade especifica, como no caso da região cacaueira, cujas medidas necessárias para a equalização com o novo código, exprime sérias preocupações para os cacaicultores de encostas e matas ciliares.

A natureza não pode mais esperar. O código tem de virar água, ninho de beija-flor, onça pintada. Não é ficção, cidades como Ilhéus, por exemplo, inteiramente ilegal com o novo código, que mantem as matas cliares urbanas e rurais. Mudar essa realidade, em 5.655 municípios que a ministra disse ter observado, né brincadeira. Muitos deles estão se degradando junto com os rios, mangues, restingas e florestas. O mais belo início do fim desse processo será o por em prática, mudar o curso, fazer todos entenderem o novo código debaixo dos próprios pés.

Vamos acompanhar o olho crítico e experiente dos ambientalistas, no prosseguimento de mais um paso na luta global pela  qualidade de vida de todos, planeta, espécies e homens. Estaremos sempre promovendo a informação ambiental, tarefa complicada, mas que anima a alma de um quarto Brasil, que deixe pra trás o Brasil um - dos ricos, muito conhecido aqui mesmo; o Brasil dois - dos pobres, que é quase o bolo todo, e o Brasil três - do Aparthaide Light, da intolerância com os erros do passado, que não expressa a alma nacional do quarto Brasil .

O quarto Brasil é o que tem na alma das política públicas e no movimento econômico, social e cultural, a justiça social, o respeito a tradição - de todos-  colonos, imigrantes, raças, o patrimônio material e imaterial indígena, os agricultores, todos, pequenos ou grandes. Esse quarto Brasil da esperança, de cultura de paz, e respeito a todo tipo de diversidade, está passando por sérias dificuldades. É preconceito de todo lado, encima da terra.

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