A TV na Terra, no Céu e no Inferno
DO CÉU pela TV, um ser fez a diferença para o mundo como o Papa mais carismático dos últimos séculos, recuperando a face mais humana da Igreja. João Paulo II, homem vindo do frio com um coração tropical aquecido, se identificando com a diversidade dos povos, aproximando as religiões, atraindo os jovens para Cristo, usou os meios de comunicação para melhorar a humanidade.
O Brasil, onde, humildemente, beijou o solo quatro vezes, ele amou, foi amado e carinhosamente, foi chamado de João de Deus. Agora, no caminho do reconhecimento de sua santidade, tem a aclamação imediata do povo do mundo como Santo Súbito.
WebIslam
DO INFERNO pela TV, um homem personifica o mal e tem a sua morte comemorada em ruas dos Estados Unidos como um troféu, numa análoga propaganda de justiça medieval do “olho por olho e dente por dente”.
A morte de Osama Bin Laden roubou a cena nos noticiários, conseguindo abafar a beatificação de João Paulo II, o casamento do Príncipe Willian e a vitória do Flamengo no Campeonato Carioca de futebol. Nenhum espanto para um homem que usou a televisão e a internet com extrema eficiência para aterrorizar o mundo.
Ainda que sejamos, também americanos, essa briga não é nossa e os brasileiros têm um sentimento diferente sobre esses acontecimentos, reforçado pela nossa posição oficial de que ele deveria ser capturado e julgado numa corte internacional.
ENQUANTO ISSO, da Inglaterra para o mundo pela televisão, 2 bilhões de pessoas, quase 1/3 da população mundial, podem ter assistido o casamento do Príncipe William, enquanto nos perguntamos sobre o que é sonho, ilusão e realidade.
O fato é que uma união consagrada, o amor de Romeu e Julieta, o amor de um príncipe e uma princesa está no nosso imaginário arquetipicamente, e basta que tenhamos a oportunidade de imaginá-lo que isto alcança uma simbologia que vai além de qualquer noção de pátria ou religião.
Não fosse o imaginário, nada teria haver com nós brasileiros, já que não somos monarquistas e somos Católicos, religião historicamente perseguida na Inglaterra. Por lá, um católico não pode ser Primeiro Ministro, e jamais poderia receber a coroa da realeza, pois a Rainha representa a Igreja Anglicana, que é anti-papista.
DO INFERNO pela TV, um homem personifica o mal e tem a sua morte comemorada em ruas dos Estados Unidos como um troféu, numa análoga propaganda de justiça medieval do “olho por olho e dente por dente”.
A morte de Osama Bin Laden roubou a cena nos noticiários, conseguindo abafar a beatificação de João Paulo II, o casamento do Príncipe Willian e a vitória do Flamengo no Campeonato Carioca de futebol. Nenhum espanto para um homem que usou a televisão e a internet com extrema eficiência para aterrorizar o mundo.
Ainda que sejamos, também americanos, essa briga não é nossa e os brasileiros têm um sentimento diferente sobre esses acontecimentos, reforçado pela nossa posição oficial de que ele deveria ser capturado e julgado numa corte internacional.
ENQUANTO ISSO, da Inglaterra para o mundo pela televisão, 2 bilhões de pessoas, quase 1/3 da população mundial, podem ter assistido o casamento do Príncipe William, enquanto nos perguntamos sobre o que é sonho, ilusão e realidade.
O fato é que uma união consagrada, o amor de Romeu e Julieta, o amor de um príncipe e uma princesa está no nosso imaginário arquetipicamente, e basta que tenhamos a oportunidade de imaginá-lo que isto alcança uma simbologia que vai além de qualquer noção de pátria ou religião.
Não fosse o imaginário, nada teria haver com nós brasileiros, já que não somos monarquistas e somos Católicos, religião historicamente perseguida na Inglaterra. Por lá, um católico não pode ser Primeiro Ministro, e jamais poderia receber a coroa da realeza, pois a Rainha representa a Igreja Anglicana, que é anti-papista.
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