Lula no Sul da Bahia
Veja A Visita do Presidente Lula no imperdível trabalho fotojornalístico do Blog Catucadas, pois, como diz o elo provérbio: Uma imagem vale mais que mil palavras.
Luiz Inácio Lula da Silva é o segundo presidente a visitar o sul da Bahia. O primeiro foi Fernando Henrique Cardoso. Ambos, vieram anunciar investimentos na lavoura cacaueira, símbolo maior de nossa cultura, história econômica e também, de uma das maiores crises sócio-econômicas regionais do Brasil.
Lula trás a boa nova ao sul da Bahia: Finalmente, o Brasil tem dinheiro em caixa para realizar investimentos.
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Em 2001, Fernando Henrique anunciou na CEPLAC o investimento de R$489 milhões na recuperação da lavoura cacaueira. Sete anos depois, com um país começando a alcançar estabilidade econômica e condição de investimento, Lula tráz a boa nova, investimentos de 2,2 bilhões no PAC do Cacau, 362,2 milhões no Programa Territórios da Cidadania, além dos 2,4 bilhões previstos no PAC da Infra-estrutura, através do Complexo Intermodal (Ferrovia Leste – Porto Sul), que está em fase de estudo.
Numa região, que figura entre as que possuem os menores índices de desenvolvimento humano – IDH do país, o anuncio de bilhões em investimentos, certamente, renova a esperança em dias melhores. No entanto, sabemos que para que o Brasil se desenvolva, precisamos não apenas de dinheiro, mas também, de instituições eficientes, sistemas descentralizados de gestão e, sobretudo, de um processo de educação, informação e capacitação que permita a efetiva participação dos cidadãos nos processos de desenvolvimento e controle das ações públicas.
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Apesar do entusiasmo com a existência de recursos financeiros, o PAC da Infra-estrutura decepciona, por não prevê as esperadas obras de infra-estrutura regional, consideradas prioritárias, como a construção da estrada Canavieiras-Belmonte, construção de anel rodoviário em Ilhéus-Itabuna-Buerarema-Uruçuca, duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, urbanização da orla de Ilhéus e construção de novas pontes, projetos já prometidos por outros governos, e que são considerados fundamentais para o desenvolvimento do sul da Bahia. Também, com relação a infra-estrutura, sentimos a falta de maiores investimentos em saneamento e habitação.
.Apesar do entusiasmo com a existência de recursos financeiros, o PAC da Infra-estrutura decepciona, por não prevê as esperadas obras de infra-estrutura regional, consideradas prioritárias, como a construção da estrada Canavieiras-Belmonte, construção de anel rodoviário em Ilhéus-Itabuna-Buerarema-Uruçuca, duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, urbanização da orla de Ilhéus e construção de novas pontes, projetos já prometidos por outros governos, e que são considerados fundamentais para o desenvolvimento do sul da Bahia. Também, com relação a infra-estrutura, sentimos a falta de maiores investimentos em saneamento e habitação.
Por isso, temos que destacar a atitude de sul baianos como José Leite, presidente da Associação Comercial de Ilhéus, que cobrou do Secretario Estadual de Infra-Estrutura, Antônio Carlos Batista, na ocasião da apresentação do projeto do Porto Sul, a duplicação da Ilhéus-Itabuna e a construção da estrada Canavieiras-Belmonte, e também, do médico Ruy Carvalho, ao levar essas reivindicações até o presidente Lula.
.Esperamos que a sociedade regional continue se mobilizando para obter o justo e necessário apoio do governo federal e estadual, para as grandes empreitadas que temos, seja no setor agrícola, industrial e de infra-estrutura urbana, ou nas áreas onde o desenvolvimento deverá refletir suas principais mudanças, que é na qualidade de vida das pessoas, como na melhoria do nosso sistema de educação e saúde.
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Como o PAC da infra-estrutura deixou de fora as principais obras reivindicadas pelo sul da Bahia, esperamos que o governo do Estado da Bahia, com um olhar mais próximo, venha a ser parceiro e mediador para a sua realização.
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Nos três programas relacionados ao PAC, temos dinheiro como nunca vimos, mas também, muitas questões a serem resolvidas e acompanhadas pela sociedade, para que esses recursos sejam aplicados com eficiência, e não se percam na burocracia, no corporativismo e na corrupção, em todos os níveis. Assim, o PAC do Cacau testará a eficiência das instituições públicas do setor agrícola, o Território da Cidadania, a nossa capacidade de gestão compartilhada de recursos, sobretudo por parte dos pequenos agricultores, índios e quilombolas, e o PAC da Infraestrutura, nossa competência para viabilizar o crescimento de forma sustentável.
Como o PAC da infra-estrutura deixou de fora as principais obras reivindicadas pelo sul da Bahia, esperamos que o governo do Estado da Bahia, com um olhar mais próximo, venha a ser parceiro e mediador para a sua realização.
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Nos três programas relacionados ao PAC, temos dinheiro como nunca vimos, mas também, muitas questões a serem resolvidas e acompanhadas pela sociedade, para que esses recursos sejam aplicados com eficiência, e não se percam na burocracia, no corporativismo e na corrupção, em todos os níveis. Assim, o PAC do Cacau testará a eficiência das instituições públicas do setor agrícola, o Território da Cidadania, a nossa capacidade de gestão compartilhada de recursos, sobretudo por parte dos pequenos agricultores, índios e quilombolas, e o PAC da Infraestrutura, nossa competência para viabilizar o crescimento de forma sustentável.
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