Economia Criativa - Fique por dentro

Eu acredito que todos devem ficar por dentro do significado de Economia Criativa (Leia Mais), especialmente os milhares de prefeitos do Brasil. Esse é o conceito que trás a essência de uma virada de conhecimentos necessários para encontrarmos os caminhos do desenvolvimento sustentável. 

Ilhéus é dessas regiões que tem um potencial extraordinário, diferenciado para o desenvolvimento de processos relacionados com a economia criativa. O notável   patrimônio histórico e cultural, material e imaterial que precisam ser incorporados em nossa economia; os saberes e práticas tradicionais diversos, que precisam se transformar em produção, e uma cidade que precisa de um marco urbanístico que lhe restitua a beleza e a mobilidade. 

A economia criativa é aquela que pode desenvolver Ilhéus e  Brasil apostando na inovação, acreditando no potencial das pessoas, em um pacto das comunidades e regiões para valorizarem o empreendedorismo em uma direção comum a identidade de todos. Essa economia da criatividade, do intangível, da pesquisa, da produção e do consumo de história, artes, ideias, cultura, comunicação, e tudo mais que possa gerar uma economia de valores é o caminho. Nele, não seremos, apenas, produtores de matérias primas, e nem servos do capital, mas sim, negócios de qualidade, competidores de mercado e empreendedores com visão de sustentabilidade crescente.

Imperdível essa entrevista com Ana Carla Reis, que esteve em Ilhéus em 2012. (TV Câmara)



Economia criativa é como um alfinete que estoura a bolha de ilusões econômicas primárias, e nos coloca em outro patamar, onde mostramos o que somos, e sabemos fazer. Pra isso é preciso se conhecer, e se empenhar em aprender a dar a volta por cima das crises. Em algum momento, uma sociedade  que alcança os seus objetivos, precisa encontra a sua própria economia criativa, feita com novos valores, e em um novo modelo, e novo paradigma. Não existe milagre, sem salvação sem cultura, bom gosto, informação, designer, planejamento, bons projetos de cidades e lugares. 

Assim fez a Inglaterra, e muito dos países desenvolvidos, que vivem de sua cultura, ou o Rio de Janeiro, que aproveita as belezas naturais, e a cultura para gerar negócios, e fortalece sua imagem e economia neste setor. 

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