Pequenos agricultores apavorados com o projeto do Porto





A mudança de localização do Porto Sul da Ponta da Tulha para a localidade de Aritaguá não altera o temor que sente as comunidades tradicionais sobre os impactos negativos que serão provocados, caso o IBAMA autorize a obra.


As instituições presentes e a imprensa observaram na reunião de hoje, que existe uma forte rejeição ao projeto por parte dos moradores locais. Eles são gente simples, assentados, familias tradicionais dessa região, e dizem sentirem-se intimidados, e apavorados com a possibilidade de exílio obrigatório. Afirmam também que o Porto Sul não atende seus interesses, e que os coloca em uma situação desesperadora.

Moradores relatam a luta e a crença que têm em suas atividades, e, sobretudo no amor que têm pelas terras, tradicionalmente ocupada por agricultores, dentro de um modelo que se harmoniza com a conservação da natureza.



São muitos os relatos de que sinalizam para os valores imateriais, como a história dos lugarejos, a história dos mais velhos, as lutas coletivas, o espaço comum trdicional não apenas para os moradores, a amizade, os laços culturais, os vinculos de identidade, a identidade territorial, etc.

Os moradores criaram uma comissão, reunindo todos as comunidades da região. Eles entendem que não estão sendo ouvidos no processo, e que as falsas notícias que o projeto foi tem deixado as comunidades apreensivas.














O Bispo Diocesano da Igreja Católica do sul da Bahia caminha apoiando a luta dos pequenos agricultores, "seguindo a própria igreja, que deve estar do lado dos mais mais pobres, e dos excluidos da sociedade.



















Comentários

Anônimo disse…
A comunidade de Aritaguá e circunvizinhaça, além de todos os produtores de cacau que estão no vale dos rios, Almada, Cachoeira e de Contas, devem ficar preocupados sim, a construção da FIOL, do Porto Sul e de um complexo siderúrgico em Itabuna, como quer o Sr. João Cavalcante e sócios, significa a extinção da atividade agrícola e pesqueira na região e a introdução em muito maior grau da prostituição e tráfico de drogas, além da extinção de rios e córregos da região.


Tal empreendimento interessa a comerciantes, e a políticos, mas é inteiramente nocivo a quem investe em turismo, que emprega muito mais que as atividades previstas, para quem investe na agroindústria, que tambem gera muitos empregos, para quem trabalha com pesca, principalmente a pesca artesanal e para o cacau. Deus do céu, não sei se se trata de uma insanidade ou de ganância desmedida.


O dinheiro que vai ser investido pelo Estado nesse empreendimento, caso fosse investido no agronegócio, no turismo, na pesca artesanal etc, traria, com certeza, muito mais desenvolvimento para a região, coo já foi no passado e pode, muito bem, ser no futuro. Se não nos destruíremo, como parece querer certos setores do governo da Bahia, poderemos sim, criar um novo modelo econômico para região baseado no tripé agroindústria da MAta Atlântica, turismo e educação.


Vamos lutar por isso, vale à pena, e muito.


izabel delmondes
Anônimo disse…
ESSAS PESSOAS DEVERIAM FICAR APAVORADOS É COM A MISERIA EM QUE ESTAO VIVENDO ISSO SIM !!

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