Queimadas nas Encostas de Ilhéus
Ainda que raros, esses pequenos bolsões verdes cumprem um importante papel ambiental, como auxiliadores da drenagem pluvial, estabilizadores de solo, melhoria do micro-clima dos bairros e da paisagem, além de favorecer a fauna silvestre e um ambiente urbano mais ameno.
Cena cada vez mais rara: árvores nos morros.
Nas encostas de Ilhéus, temos constatado, repetidamente, ao longo dos anos, o uso do fogo em queimadas ilegais, que impedem a regeneração florestal e matam as valiosas árvores nativas que ainda existem. Em todos os casos são terrenos sob domínio do município, com declividade superior a 45 graus e cuja vegetação deve ser protegida por lei.
Vegetação Nativa do Condominio Nova Esperança
O uso do fogo e a rejeição à mata nativa tem motivações variadas, inclusive culturais, e as alegações vão desde a obstrução da vista, à utilização destas áreas por marginais em atividades criminosas; também acontecem especulações imobiliárias associadas às queimadas.
Avenida Canavieiras
Mas temos observado na maioria das queimadas, a pré-existência de uma roçagem, geralmente realizada pela própria prefeitura, sendo complementada com a queima, sem açeiro ou preocupação com a vegetação, pela própria comunidade.
O fogo é estratégia desfavorável a regeneração florestal.
Primeiro Reflorestamento 
Entre tantas queimadas que temos obeservado, também estamos presenciando o que pode vir a ser o primeiro reflorestamento ecológico de nossa cidade (foto acima), na encosta do Alto Teresópolis, onde outrora, habitavam generosamente os verdejantes eucaliptos. Será o primeiro, se nos soubermos conduzir o projeto adequadamente.
Quando vimos que alguém estava roçando a vegetação sob as árvores do reflorestamento, era o anúncio do que viria a ocorrer depois, o fogo.
Reflorestamento também foi agredido.
Mais Informação sobre queimadas:
Prefeitura Municipal de Porto Alegre: Projeto Prevenção às Queimadas nos Morros
Comentários
Abs, Ana Fandi