segunda-feira, dezembro 31, 2012

Eucalipto do bem, e do mal.


Leiam com olhar crítico sempre!

É importante que todos reflitam a realidade do Eucalipto no extremo sul da Bahia, e o quanto um plantio desmedido pode prejudicar, não apenas o meio ambiente, mas uma economia solidária e criativa, um desenvolvimento que assegure direitos aos nativos, e que promova a cultura, a identidade, e a diversidade de oportunidades de felicidade, que possam ir além da marcha, falsamente verde, da monocultura do eucalipto.

"O Brasil detém a marca de maior produtor mundial de celulose branqueada. As unidades industriais estão distribuídas entre o norte do Espírito Santo e o sul da Bahia. Nessa região, segundo dados levantados pela pesquisa O FALSO VERDE, as empresas de celulose estão ligadas a diversos crimes, dentre eles lavagem de dinheiro, fraude, corrupção, sonegação de impostos e crimes ambientais e trabalhistas.

O principal controlador das empresas envolvidas com os problemas é o BNDES, seguido por Votorantim e Fibria. O banco aumentou a injeção de recursos no setor em 2009, em decorrência da crise internacional. Hoje, é o principal investidor em celulose no mundo.

A pesquisa, liderada pelo jornalista Marques Casara, mostra o passo a passo das fraudes e dos crimes tributários, ambientais e trabalhistas ligados à cadeia produtiva da celulose.

Mostra também como as empresas da região falsificaram documentos e se uniram a oficiais do Exército para expulsar moradores que habitavam a região.

A pesquisa é uma iniciativa do Instituto Observatório Social e da Papel Social Comunicação. A íntegra do documento estará disponível para download a partir do dia 18 de dezembro, no site das duas organizações.
O responsável pelo estudo, o jornalista Marques Casara, atua em pesquisas de cadeias produtivas desde 2002, quando identificou a existência de trabalho escravo na produção do aço brasileiro. Desde então, publicou diversos estudos sobre problemas socioambientais nas cadeias produtivas da siderurgia, da mineração, da madeira e do vestuário. Casara foi duas vezes agraciado com o Prêmio Esso de Jornalismo e outras duas com o prêmio Vladimir Herzog".

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