A Nova Ponte Ilhéus - Pontal



A cidade de Ilhéus precisa não apenas de uma nova ponte, precisa de um novo plano viário estrutural que melhore a mobilidade em todas as direções, mas para nós as coisas andam muito devagar.

Enquanto se constrói casas e prédios em todos os cantos, Ilhéus se imobiliza cada vez mais por falta de planejamento estratégico e de investimentos.
O acesso à cidade segue prejudicado sem a prometida duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna (BA 415) e a construção de um semi-anel rodoviário nesta rodovia, desviando os fluxos para o litoral norte e sul do município. Da mesma forma, o centro da cidade e suas ruas seculares estão completamente estranguladas, e uma nova via litorânea (ponte e pista) é uma necessidade irremediável.

Ilhéus cresce a olhos vistos, chega a impressionar a onda de investimentos na construção civil; ao mesmo tempo, diante da nova demanda, aumenta o fosso gerado pela falta de projetos urbanos estruturantes em no sistema viário, saneamento, dentre outros.

A duplicação da BR 415, bem como a nova ponte Ilhéus-Pontal, que fora anunciada pelo governador para iniciar em 2012, já teve sua data de início corrigida para “antes do atual governo municipal acabar” durante anuncio feito pelo governador no Festival do Chocolate de Ilhéus. Quanto a duplicação da BR 415, apenas o silêncio angustiante, enquanto segue a crise do Depatamento Nacional de Infraestrutura de Tansportes – DENIT.

A justificativa do governador para a demora da ponte, reafirma o que disse Lula em sua visita a Ilhéus durante a campanha de Dilma, a falta de um projeto. Nós comungamos com essa crítica e temos registrado constantemente nesse blog, que Ilhéus precisa de um planejamento estratégico de médio e longo prazo, e nisto se inclui projetos mais globais e menos pontuais, pensando o futuro atrasado que já começou antes de ontem.

Como exemplo, vejamos o que vai acontecer com a nova ponte, caso a sua localização seja a ligação entre o Cristo Redentor de Ilhéus e a praia Praia ao lado do Morro de Pernambuco: Ela não vai ser inciada de forma alguma antes do atual mandato municipal terminar, e sabe por que? Porque o projeto Orla está parado, e o IBAMA não vai licenciar.

Esse é um raciocínio lógico, que dispensa vidência, e foi assunto da primeira postagem desse blog em outubro de 2007. A nova ponte está intrissicamente relacionada com o projeto Orla, sobretudo, aos estudos ambientais necessários para incorporar a grande área de aterro da avenida Soares Lopes à estrutura urbanística da cidade. Sem isso o projeto de nova ponte vai esbarrar no IBAMA, e em nossa falta de planejamento e projetos.

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