A Ponte Pirata

DEMOROU DEMAIS! A OBRA JÁ VAI E NINGUÉM SABE PRA ONDE. QUE INJUSTIÇA MEXER EM ILHÉUS SEM PERGUNTAR AOS SEUS MUNÍCIPES COMO RETOCARÃO NOSSA SAGRADA IMAGEM. FINALMENTE SOUBE DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA CONVOCADA PELO MP ESTADUAL. SERÁ QUE FINALMENTE CONHECEREMOS O DNA DESSA PONTE, SEU PAI, SEUS MÉTODOS E SUA OBRA? É O QUE SE ESPERA ATRASADAMENTE QUANDO SE RECOMENDOU UMA AUDIÊNCIA PARA DIA 12 DE DEZEMBRO DE 2016.  DAREMOS RETORNO.


   Onde foi parar a democracia, as ações conjuntas, o planejamento participativo, o planejamento estratégico, o plano diretor, as audiências e a transparência pública? No projeto de uma nova ponte e uma nova cara para a cidade histórica de Ilhéus esses conceitos são apenas palavras, nada mais que palavras enterradas em um projeto de rara qualidade autoritária e negligente. 
  Para muitos eu deveria estar elogiando, mas quando se trata de um projeto que impacta diretamente a paisagem, a cenografia da cidade, e é concebido e executado sem nenhuma licença ambiental federal, nem sequer se conhece uma licença estadual, mas muito pior, sem o conhecimento da população, sem nosso dedo, opinião, nem sequer o traçado nós sabemos direito. Não sabemos e olhem que eu pergunto muito, e converso com o povo.
   O que? Como? Que estilo? Que impacto? Que alternativa? Estaiada? Ciclovia bacana? Passeio maravilhoso? Que tamanho? Que cor? Eu não posso elogiar e ninguém pode elogiar projetos que venham para Ilhéus sem ouvir os ilheenses, pois os nossos destinos não podem ser comandados. 
  Todos temos ideias, e eu adoro ideias. Imagino uma nova ponte no formato dos bancos antigos da avenida: Em silhueta! Acho também que deve ser muito delicada, talvez bordada em um mosaico de cores suaves. Talvez uma arte em pintura lhe fizesse diferente, e única, como é Ilhéus. 

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