Licenciamento da Ferrovia Leste Oeste

CONHEÇA OS DOCUMENTOS OFICIAIS, EXERÇA A SUA CIDADANIA !
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Não adianta nada falar do que não sabemos, debater sem informação, nem portanto, combater sem consciência. Por isso vamos mexer nos documentos públicos que esclarecem os estudos e as dúvidas sobre o que poderá e não poderá ser licenciado no sul da Bahia no decorrer dessa década de decisões históricas.
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O primeiro documento que é primordial que se conheça, divulgue e seja debatido é o Parecer Técnico do IBAMA do dia 25 de maio de 2010. Ele critica e ressalta vários aspectos fundamentais das alternativas técnicas e locacionais da ferrovia. De acordo com o EIA/RIMA apresentado pela VALEC, o IBAMA questionou alguns argumentos das Alternativas Técnicas e Locacionais. Segundo o parecer, o investimento vem sendo feito independente da localização do projeto do novo porto, que são de conssecionarios diferentes (CODEBA E VALEC) e de ministérios diferentes, explicando o descompromisso com o licenciamento compartilhado.
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Em seguida o parecer justifica, que é possível licenciar a obra de forma independente da localização de um novo porto, pois ela tem pontos integradores em toda a sua extensão, incluindo aí a alternativa de ligação com a Ferrovia Centro Atlântica, proposta que tem ganhado força no meio técnico-científico, e o Porto do Malhado, apresentado como uma importante justificativa do traçado da ferrovia, o que também é questionado mais adiante no documento. O parecer conclui que apesar da maior parte do traçado ter sido contemplada com alternativas locacionais, o trecho final à partir de Brumado, não presenta nenhuma alternativa, justamente onde intercepta Unidades de Conservação e Áreas conservadas, complementa.
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CONHEÇA ESSE DOCUMENTO, ASSUMA SUA CIDADANIA PLENA:
Esse documento, como todos os outros oficiais sobre os licenciamentos ambientais estão publicados no Site do IBAMA em PDF.

Comentários

Paulo

Tenho todos os documentos que você precisar e não tenha. Caso tivessémos a certeza de que todos iriam ler, certamente não teríamos ninguém aqui na Região acreditando que o tal CLIPS pode estar harmoniosamente instalado e convivendo com o Turismo e mantendo a nossa qualidade de vida. PARABÉNS PELA INICIATIVA!
Biodiversidade disse…
Socorro, em grande parte foi voce que me ensinou isso, que para conversar sobre um assunto tão sério como esse é preciso conhecer o que está acontecendo nos gabinetes de governo, é preciso se aprofundar.

Essa reflexão é fundamental e eu tenho feito isso à partir de iniciativas como a Rede Sul da Bahia e o Ação Ilhéus que estão nos chamando atenção, procurando nos acordar.

Se esse é um momento de aprender, eu quero aprender, e o texto dos estudos de impacto ambiental, dos pareceres técnicos, dos relatórios de impacto, das alternativas, condicionantes e compensações, guardam a informação que é de todos, o destino comum de nosso indivisível mundo.
Anônimo disse…
Estas ferrovias iram trazer o desenvolvimento pro estado da Bahia, alem de empregar milhares de trabalhadores, pais e mães de família a maioria deles. Em outros estados, são liberadas a construção de Usinas Hidroelétricas, que essas REALMENTE prejudicam todo o ecossistema em volta delas, e a construção e liberada assim mesmo ($$$.$$$.$$$.$$$), a meu parecer, e mais uma especulação que prejudica o estado e seus moradores, o desinteresse pelo povo baiano fica evidente nestas decisões,pois se fosse, teriam esperado a liberação do IBAMA antes de liberar o inicio das Obras pelo estado, agora que o bonde já esta andando, quem perde com esta suspensão?, Os Trabalhadores da Bahia, e claro!!!, mais, alguém se importa com isso????

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