Nada acontece
Em 24 de outubro de 2007 descobri que podia utilizar um BLOG como
uma estratégia libertadora para publicar conteúdos sem depender dos editores de
informação. Nessa data publiquei as primeiras duas reportagens: “Avenida Soares Lopes, sem projeto.” e “Porto Internacional do Malhado”. Durante esses seis anos, dei sequencia a um registro jornalístico sobre nossas riquezas, modelo de desenvolvimento e desafios brasileiros com o foco no sul da Bahia.
Minha editoria seguiu o caminho do PENSAR, buscando uma linguagem mais técnica, e motivações imparciais e impessoais, e sem partidarismo político. Limitei-me a produzir informações, destacar nossas lideranças regionais e discutir o teritório sobre aluz da ciência e da modernidade. Essa tarefa me exigiu grande desprendimento, e muito suor - pesquisa, produção de imagens, redação e diagramação. Patrocinadores, claro, não apareceram, já que é muito difícil encontrar quem se interesse em pagar para promover as mensagens dos "sem voz". Esses "sem vozes", ou minorias - oprimidos - gente sem mercado, conta mesmo é com o amor e a dedicação de gente que faz,e não espera pra fazer, como assim é o próprio movimento social.
Minha editoria seguiu o caminho do PENSAR, buscando uma linguagem mais técnica, e motivações imparciais e impessoais, e sem partidarismo político. Limitei-me a produzir informações, destacar nossas lideranças regionais e discutir o teritório sobre aluz da ciência e da modernidade. Essa tarefa me exigiu grande desprendimento, e muito suor - pesquisa, produção de imagens, redação e diagramação. Patrocinadores, claro, não apareceram, já que é muito difícil encontrar quem se interesse em pagar para promover as mensagens dos "sem voz". Esses "sem vozes", ou minorias - oprimidos - gente sem mercado, conta mesmo é com o amor e a dedicação de gente que faz,e não espera pra fazer, como assim é o próprio movimento social.
De toda sorte, conseguimos um feed-back de autoridades, e claro, a resposta sútil do grande público internauta, em especial, estudantes de todos os níveis que aqui passaram buscando informação sobre o sul da Bahia, e aqui encontram alguma coisa, e muitos atalhos. Produzimos mais de 400 reportagens e agora alcançamos a marca de 200.000 acessos. É uma marca modesta. Menos modesta é a nossa marca no Youtube de 66.000 acessos. Nessa trajetória não posso me esquecer do apoio inicial de Roberto Rabat do Site R2C#Press que deu o primeiro impulso, junto com o Site Ilhéus Amado, Blog Agravo e o Blog Catucadas que mantendo o Link em seus menus, ajudaram muito a informação a circular.
Muitos dos parceiros sumiram, quando entrou na pauta o projeto "Porto Sul”, alvo de muitas reportagens "premunitórias dos acontecimentos", mas surgiram outros. Minha grata surpresa foi o apoio de meu ex-aluno, o independente e cheio de personalidade, meu ex-aluno, Emílio Gusmão (Blog do Gusmão), que se tornou então, o maior divulgador desse blog, quando este era mais ignorado.
"Acorda Meu Povo" para mim é missão e voluntariado, cheio de satisfação interior. Essa foi uma forma e fórmula que encontrei de participar da construção da cidadania em meu território. Fico feliz por saber que ajudei a aumentar a massa de informação sobre o Sul da Bahia na Internet, e quem buscar por ela encontrará algo que nasceu aqui, seja uma Reportagem, um PDF, um LINK, uma Foto ou um Vídeo.
Às vezes dói a falta de um Feed-back das autoridades, amigos, conterrâneos e acho temoroso essa perda da sensibilidade. Não entendo até hoje como uma informação que aponte falhas graves na gestão pública ou uma reportagem de denúncia, possa see ignorada pelos Prefeitos e Promotores Públicos, como a reportagem “O Crime do Alto do Amparo” e a “Invasão da Orla da Barra”, arbitrariedades que ninguém se incomodou, e que no final, acaba custando caro aos ilheenses. O mesmo posso dizer sobre a série "Segurança no Mar”, motivadas pelo afogamento do empresário
Conquistense Elzon (42 anos) (Reveja aqui). Percebe-se que seis anos se passaram e até hoje nada foi providenciado. As informações foram ignoradas, sequer, a colocação de Placas de Sinalização onde acontecem afogamentos com frequência. Precisa de uma nova reportagem ou uma nova ética, uma nova forma de autoridade? É preciso falar do Renado Teixeira de 14 anos, que morreu na Boca da Barra no último dia 23 de setembro, ou os dois Italianos que morreram no Pé de Serra, também nesses dias?
Vamos em frente fazendo a Rede, sobrevivendo a moda, passando do Orkut para o Face. Por tudo, agradeço a Deus e a cada elo dessa corrente por essa vivência extraordinária, e festejo a consciência de saber que não tem grana nesse mundo que valha mais que a liberdade de expressão, e a vontade de se comunicar.
Comentários